Entre os dias 23 de outubro e 26 de novembro de 2018 viajei pelo Vietnã, cruzando do sul ao norte o país. Saí de Ho Chi Minh (com passagem por Can Tho no Delta do Mekong), Da Lat, Nha Trang, Hoi An, Hue e Hanoi (de onde fui para Sa Pa e Bai Tu Long Bay).
Aqui eu descrevo um pouco de cada cidade, algumas dicas e sugestões e minha opinião geral sobre os lugares e as pessoas.
Dicas Gerais:
– Você precisa de um visto para entrar no Vietnã, a melhor forma é pelo e-visa. Aqui eu deixo o link do site onde eu pedi o meu. Inclua no seu pedido, por um pequeno valor a mais, a carta convite e uma pessoa para lhe receber. Essa pessoa vai te esperar antes da imigração, pegar seus documentos e ir diretamente falar com o funcionário. Você basicamente só olha. É tudo muito mais rápido e prático. Duas coisas muito importantes: No momento de pedir o visto você deve indicar a sua data de chegada, e ela tem de ser a data exata. Se você pedir para o dia 10, por exemplo, e chegar no dia 09 ou 11 eles podem negar a sua entrada. Escolha também se você quer a modalidade de visto com mais de uma entrada no país ou não. Se por exemplo você estiver em Ho Chi Minh, quiser ir pro Camboja e voltar, o seu visto tem de ser esse. Você pode pedir um novo visto lá, mas pagará o preço cheio. Então programe-se previamente.
– SIM CARD e planos de celulares são muito baratos. Eu comprei assim que cheguei no aeroporto de Ho Chi Minh um plano de internet ilimitada, mas muito ilimitada mesmo que eu não faço ideia. Paguei 200.000 VND, algo como 30,00 Reais.
– Quase tudo no Vietnã é barato, você pode cruzar o país de diversas formas. Trem, avião, moto e ônibus.
– Uma ótima opção pra cruzar o país sãos os Open Bus Ticket. Diversas operadoras de turismo vendem esse ticket que funciona basicamente assim: Você compra vários tickets que incluem os destinos que você quer. Por exemplo, você tem um ticket Ho Chi Minh – Da Lat, outro ticket Da Lat – Nha Trang e assim sucessivamente. Você pode embarcar nesse ônibus em qualquer dia e em alguns casos há mais de um horário por dia. É bom se informar no seu hotel ou hostel, ou ir em uma das inúmeras agências de turismo que existem nas cidades. Agência de turismo tem até em cafeteria, são inúmeras mesmo. A minha viagem de Ho Chi Minh até Hanoi, incluindo todas as cidades saiu em torno de R$130,00 de ônibus
– Ainda sobre os ônibus, eles possuem uma configuração diferente. São todos assentos leitos em beliches, com três fileiras, uma em cada lateral e uma no meio. Ao entrar no ônibus você deve tirar os sapatos e coloca-los numa sacola. Quando eles param em algum posto para comer são oferecidos chinelos e sandálias.
– Você vai encontrar em todas as cidades locação e venda de moto. Conheci estrangeiros que compraram motos boas de estrada por valores entre 300 e 400 dólares para cruzar o país por um mês ou mais, indo para o Camboja também. Ouvi de um espanhol que ele não foi autorizado a entrar no Laos com moto vietnamita. Vale lembrar uma coisa importante: A CNH brasileira não é válida no Vietnã, nem mesmo com a PID, só que a verdade é que ninguém liga muito pra isso. Ouvi histórias de viajantes que foram parados pela polícia e saíram com uma boa conversa ou com “café”. Tem gente que aluga moto para pequenos passeios, normalmente scooters. Entre Hoi An e Hue é comum alugar numa cidade e devolver em outra. Quase todo hostel tem alguém pra indicar onde alugar.
– Não há UBER no Vietnã, mas há o GRAB. Baixe o aplicativo antes mesmo de ir, ou quando chegar. Funciona como o Uber, com a opção de pagamento em dinheiro. Você pode chamar carros particulares, táxi pequeno ou grande e motos. A opção de moto é realmente barata e muitas vezes minhas corridas não passavam de R$3,80.
– Você vai se assustar com o trânsito e volume de motos nas ruas. Por mais que todo mundo te avise que há motos em todos os cantos, inclusive andando sobre a calçada, é estando lá que você realmente toma noção disso. No começo você pode ficar com medo de atravessar a rua, mas encare como um jogo de “Frog” do antigo Atari e vá sem medo. Por mais caótico que pareça, os motociclistas no Vietnã andam relativamente devagar e estão acostumados a desviar o parar para os pedestres (você pode duvidar que isso funciona nos primeiros dias, mas funciona).
– Particularmente eu vi muitas baratas e ratos no Vietnã, nunca na comida ou em banheiros. Vi em lugares públicos como praças e ruas, mas também no trem. Até aí, eu vi uma ratazana enorme no aeroporto de Amsterdã também, então… o fato é, existe. O Vietnã parece sujo, mas só parece. Você vai reparando que ao longo do dia os comerciantes varrem as portas de suas lojas e casas, o que fica é que as construções estão desgastadas ou precisam de uma reforma na fachada, mas no geral é bem limpo.
– Cigarro pode em qualquer lugar, mas qualquer lugar mesmo. Cigarro e cerveja é muito barato, você vai achar maço de cigarro por R$1,50 e, em Hoi Na, cerveja local por R$0,65.
– O Vietnamita é extremamente hospitaleiro, simpático e educado. É um povo muito amável e, me desculpem os brasileiros, muito mais disposto a ajudar. Eles sorriem, explicam e são muito educados. Você vai reparar na forma como eles pegam o seu dinheiro e como ele lhe dão o troco. Sempre com muita reverência.
– Não estranhe se algum vietnamita pedir para tirar fotos com você. Apesar de haver muitos ocidentais turistando por lá, por eles terem passado por uma colonização francesa e toda a questão da guerra com os americanos, nós somos exóticos. Aconteceram 2 situações no Vietnã e outras 2 no Camboja onde me pediram para posar junto com eles para tirarem uma foto.
– Diferentemente do Brasil, muitos falam inglês. Li que quase 30% da população vietnamita fala inglês, contra 5% da brasileira. Você vai ver barraquinha de Bánh mì ou de Pho em que o vendedor fala com você em inglês. Quase todos os cardápios possuem uma versão em inglês.
– Chocolate é caro e raro.
– Experimente, principalmente no norte do Vietnã, o Egg Coffee, que como o nome já diz é um café com ovo dentro. Eu adorei.
– Leite e queijo são coisas raríssimas no Vietnã, café com leite é café com leite condensado.
– Não estranhe, mas todos os hostels e hotéis praticamente ficam com o seu passaporte enquanto você está hospedado. Isso é bem normal, então tire uma foto do passaporte e do seu visto, mas pode ficar tranquilo pois é prática deles. Pelo que eu entendi, conversando em um hostel, eles precisam lançar a sua entrada numa plataforma na internet. Não sei se é do governo, mas acredito que sim.
– Costumo viajar com pouco dinheiro em espécie e uso mais o cartão de travel com crédito. No Vietnã eu não vi ser tão comum pagar me dólar como no Camboja. Há muitas casas de câmbio e a única troca que eu fiz foi no aeroporto de Ho Chi Minh por um valor bem justo. Os saques nos caixas eletrônicos são limitados a 2.000.000 de VND por saque, e cada saque é cobrado uma taxa. Você perde um pouco nessas operações, mas tudo se paga em dinheiro em espécie e os preços são tão baixos que você nem vai se incomodar.
– Diferentemente do Brasil, todos os caixas são 24 horas e muitos deles não tinham nem porta. Dá pra se ter uma ideia da segurança então.
– Barganhe sempre o preço das coisas, em geral o preço da comida é justo e não há tanta variação, mas ainda assim é possível barganhar, exceto quando já está no menu em lugares com muito movimento como nos mercados públicos e em restaurantes. Lojas de roupas ou lembrancinhas e nas comidas de rua é sempre bom barganhar. Nas lojas muitas vezes o preço final pode chegar a 20% do preço inicial.
– O Vietnã é muito seguro. Você não vê gente pedindo dinheiro na rua e não se sente ameaçado. A única dica que eu recebi foi em Ho Chi Minh e em Hanoi para manter sempre a câmera com a alça em volta do pescoço pois há a “Máfia” como eles dizem que costuma roubar câmeras ou celulares, mas quando você realmente vacila muito. Andei diversas vezes a noite e não me senti ameaçado. Conheci muitas estrangeiras viajando sozinho e nenhuma delas se sentiram ameaçadas, a mesma coisa com os homens.
– Praticamente em todas as cidades você vai ver pessoas com moto, bicicletas ou riquixá oferecendo para te levarem aos lugares turísticos. Eu não recomendo pois acho caro, principalmente nas grandes cidades. Em Hoi An por exemplo, que é uma cidade extremamente charmosa e romântica, deve ser gostoso fazer um passeio de riquixá a dois, mas eu viajei sozinho então…
– É recomendável que você vá com excursão e guias locais para alguns lugares. Eles possuem as melhores rotas e explicações e resolvem toda a questão de locomoção. A parte chata que toda excursão para em pelo menos 1 ou 2 lugares para compras. Uma vantagem é que em geral já incluem alguma refeição, tickets de museu ou parque e também todo transporte.
– Você pode mochilar de forma simples e também pode se dar alguns luxos, sempre. Tem coisas que são caras, mas valem a pena.
Ho Chi Minh (4 a 5 dias)
Ho Chi Minh é o nome da antiga cidade de Saigon, que foi a capital do Vietnã do Sul. É uma cidade extremamente populosa e um pouco menos cuidada que a capital Hanoi. Eu passei mais de uma semana, mas eu estava com outros planos na minha vida e você pode fazer em bem menos tempo. Uma programação básica seria a seguinte:
1 dia para visitar o Museu da Guerra e os Túneis de Cu Chi. O Museu da Guerra é impactante e dá uma dimensão dos horrores que aconteceram no país. Como todo museu de guerra, ele coloca a imagem do vencedor sobre o vencido. Vale uma pausa para refletir sobre a violência e as chagas deixadas pelo uso do Agente Laranja nas populações mais pobres do país pelo exército americano. Não tem como não sair de lá sem se impressionar ou emocionar. O complexo de túneis de Cu Chi é incrível. São os famosos túneis cavados debaixo da terra pelos vietnamitas e que tornavam a guerra extremamente difícil para os americanos. Os túneis de Cu Chi foram feitos durante a guerra contra os franceses e possuem um valor histórico e geográfico incrível. Você pode inclusive entrar em alguns túneis, mas é claustrofóbico. Recomendo seriamente que vá para Cu Chi com alguma excursão. É um passeio de meio dia, manhã ou tarde, mas que sem guia fica quase impossível de aprender algo. Eu tive a sorte de que o meu guia era um senhor de 76 anos que lutou exatamente naquele campo de batalha. Pra quem gosta, no final você pode ir num stand de tiro e pagar um punhado de dólares para usar um AK-47. É estranho, mas tem quem faça.
2 dias no Delta do Rio Mekong com excursão e pernoite em homestay. O Rio Mekong é talvez o principal rio do Camboja e Vietnã, essa excursão passa por lugares onde você vai ver coisas realmente tradicionais. Como são diversos pontos tudo é um pouco corrido. O ponto alto é realmente ficar a noite em homestay. Eu fiquei num bangalô na margem de um rio, jantei com a família e aprendi a fazer alguns pratos típicos.
1 ou 2 dias para conhecer o mercado central e outros museus. Ho Chi Minh é basicamente uma cidade comercial e industrial enorme, mas com um relativo número de museus. Procure um hotel no District 1, que é o centro da cidade e por onde você irá se locomover para todos os cantos. Eu fiquei no Himalaya Phoenix Saigon Hostel, que fica num beco literalmente no centro da cidade. Becos são coisas comuns em Ho Chi Minh ou Hanoi, relaxe. É um hostel simples mas com os melhores funcionários que você vai encontrar em todo o Vietnã. Bo, o rapaz que cuida do turno da noite, se tornou um grande amigo e me ajudou ao longo de toda a minha viagem em direção a Hanoi. Possuem um café da manhã simples, quartos silenciosos e limpos. Recomendo, se você for se hospedar lá, me avise que eu mando um e-mail pro Bo e peço para ele toda atenção para você!
Vou deixar aqui um link com dicas muito boas pra Ho Chi Minh.
Da Lat (2 dias)
É uma cidade nas montanhas de clima mais frio, possuem ainda bastante da colonização francesa em sua arquitetura. Não acho que vale a pena mais que 2 dias. Você pode ir em alguma fazenda de seda ou café, passear pelo lago… é uma cidade com um certo charme, mas já possui mais 400.000 habitantes. Se o seu open bus incluir, faça, mas não perca muito tempo.
Nha Trang (2 dias no máximo)
Eu defino Nha Trang como uma Guarujá com russos. É uma cidade litorânea grande, com muitos edifícios na orla e a única onde eu vi menu ou placas em russo. Não sei o motivo, mas os russos adoram ir pra Nha Trang. Não é das praias mais lindas, mas é um local famoso. Tem uns passeios de meio período pra ilha de Hon Ter, eu não fiz pois no dia que eu pensei em ir choveu torrencialmente e nem me arrependo. Nha Trang possui muito um turismo de balada, se você curte isso, vai ser um lugar legal, mas se você procura mais sossego ou coisas naturais, passe batido, procure outra cidade de praia.
Hoi An (4 dias)
Hoi An é uma pérola. É uma antiga cidade imperial, com construções seculares, uma enorme tradição de alfaiataria. É linda.
A noite você verá as velas sendo colocadas no rio, de dia as lojinhas de roupas, os inúmeros cafés. É um lugar pra se ver e viver um Vietnã diferente das grandes cidades. Se você gosta de roupas, deixe para comprar em Hoi An. São inúmeras alfaiatarias que fazem camisas, calças e vestidos de um dia para o outro. Amplie sua pesquisa no google para saber mais sobre isso, se for de seu interesse. Se você quer renovar o guarda roupa por um bom preço, com roupas sociais ou de couro, Hoi An pode ser uma ótima pedida.
Histórica, romântica e com uma culinária que mistura o Norte e o Sul do Vietnã com pratos únicos. Há uma cerveja local que eles chama de “Draft Beer” que custa em geral 5.000 VND, mas você pode ir no Cafe 43 e pagar 4.000 VND, algo em torno de R$ 0,65. Em frente ao Cafe 43 (o endereço é: 43 Trần Cao Vân, Phường Minh An, Hội An, Quảng) fica um ótimo restaurante vegetariano, o Minh Hien Vegetarian Restaurant. Beba uma cerveja no Cafe 43 e almoce no Minh Hien. Vale a pena.
Na cidade antiga de Hoi An há a intenção por parte da administração local em cobrar pela visitação. Na verdade há um ticket que você compra e dá direito a entrar em 5 diferentes lugares históricos. O preço é barato e a obrigatoriedade é meio incerta. Eu comprei e visitei algumas das antigas casas e fui num show musical na casa de cultura. Recomendo.
Ainda em Hoi An você pode ir pra Marble Mountain, que é entre a cidade de Hoi An e Da Nang. Em Da Nang você pode visitar a ponte dourada (aquela que é apoiada por duas mãos e está famosa agora). Um bom Hostel em Hoi An é o Tribee Bana.
Hue (3 dias)
Antiga cidade imperial, possui as ruínas do grande palácio e as construções adjacentes. Vale a visitação para se entender e conhecer essa parte histórica e milenar do Vietnã. Em Hue também fica um parque aquático abandonado que é proibida a visitação, mas que todo estrangeiro vai. Em geral um vigia na porta diz que é proibida a entrada, você insiste um pouco, ele diz que não, até que ele diz ok, deixa você passar e, como forma de agradecimento, você dá 20.000 VND da caixinha.
De Hue saem excursões de 1 dia para Phnong Nha, que é um complexo com cavernas incríveis. É lá que está a maior caverna do mundo, com 9 km de extensão, 150m de altura e 300m de largura, a Son Doong. Só que pra ir na Son Dong custa uns 3.000 dólares e tem fila de espera que pode chegar a dois anos.
Ok, mas a caverna de Phnong Nha é menor, mas impressionante. Você vai entrar de barco, ver estalactites e estalagmites incríveis. Vale a visita de qualquer maneira. Fui com uma excursão contratada em Hue, me pegaram e me deixaram na porta do Hostel, com almoço incluso, entradas no parque e barco por R$ 80,00.
Hanói (2 a 3 dias)
Hanói é a capital do Vietnã. Cidade milenar e enorme. Ficar hospedado no centro histórico de Hanói é como estar num filme de aventura. Serve como cidade de base para Sa Pa e para Ha Long Bay ou Bai Tu Long Bay. Muita comida de rua, possui um museu bem interessante, mas é cidade grande. Particularmente preferi Ho Chi Minh.
Sa Pa (3 dias)
Sa Pa está no norte do Vietnã a uma altitude de 1.500 m, mas é perto dela que está o ponto mais alto do país, a montanha Fan Si Pan com 3.143 m acima do nível do mar. O núcleo principal de Sa Pa é bem hoteleiro, o truque é pegar um homestay em no vilarejo junto das minorias étnicas que moram na região. Lá você verá os terraços de arroz nas montanhas e terá contato com uma cultura bem tradicional. Recomendo a Hoa’s Homestay. Uma casa de família muito simpática e amável, num lugar lindo.
Pra ir de Hanói pra Sa Pa você pode pegar o trem noturno da Oriental Express que vai até Lao Cai, na divisa com a China. De Lao Cai você precisa pegar um ônibus até Sa Pa. Eu vacilei e deixei para resolver isso ao chegar em Lao Cai, provavelmente paguei muito mais caro. Na própria estação de trem em Hanói a venda de tickets de vans e ônibus de Lao Cai para Sa Pa por um preço bem melhor. Em Sa Pa, eu decidi fazer o percurso até a homestay a pé pela estrada de terra. Foram 9 km andando pela estrada nas montanhas. Se você quiser evitar isso, pegue um táxi ou combine com o pessoal da sua hospedagem alguma forma de locomoção.
Pra voltar de Sa Pa para Lao Cai eu peguei um ônibus comum que sai de 30 em 30 minutos e paguei menos de R$ 5,00. O trem da Oriental Express para Hanoi também sai a noite. O trem é bom, dormi tranquilamente, mas você vê que são velhos e passaram por uma reforma já tem algum tempo. Vale a pena a experiência.
Ha Long Bay OU Bai Tu Long Bay (3 dias)
Ha Long Bay é uma baía no norte do Vietnã famosa por suas mais de 1.900 ilhas (1969 pra ser exato). É um cenário de filme, é algo incrivelmente lindo.
Acontece que Ha Long Bay é muito, mas muito visitada pelos turistas, ao ponto de mais de 1.000 pessoas diariamente fazerem passeios ou pequenos cruzeiros de 1 a 3 dias pelas suas águas. Bai Tu Long Bay por sua vez é parta da baía de Ha Long que está mais preservada e possui um controle mais restrito de acesso. Foi o único lugar onde eu realmente gastei um dinheiro muito maior do que todo o resto da viagem.
Por ter um controle muito maior, são poucas as empresas que podem operar cruzeiros em Bai Tu Long Bay, o que te deixará numa condição mais privativa, calma e com um visual bem mais limpo. Deixo aqui mais um link pra tentar te convencer a fazer o cruzeiro em Bai Tu Long Bay. Eu já fiz um cruzeiro em navio MSC e tudo mais, mas esse cruzeiro por Bai Tu Long Bay superou minhas expectativas de todas as formas. Economize em todo o resto, mas se quiser fazer um cruzeiro, é esse.