Era uma vez…

Uma pré-histórica foto digital de 1987. 

Analisando de uma forma fria, a minha ligação com a informática e com a comunicação (ou tentativa de comunicação) remontam ao período da minha infância.

Ainda nos anos 80, por mais que tivéssemos uma vida muito apertada financeiramente, meu pai comprou um computado TK 80 e depois um TK 95 (que possuía incríveis 16 kbytes de memória). Computador pessoal era algo completamente inexistente no Brasil naquela época, mas em São Paulo a existia o Vídeotexto da TELESP e, mesmo sem nunca termos utilizado, sabíamos qual era o princípio da coisa.

Entre 1992 e 1993 meu pai já tinha um computado PC mais moderninho, um 486. Isso foi um salto enorme em nossas vidas. Dali a entrada para as BBS foi um pulo. Lembro que assim que surgiram os primeiros meios de acesso a internet no Brasil meu pai foi atrás e fez uma assinatura.

Confesso que naquela época ainda achávamos aquilo meio chato e confuso, mas eu fui gostando e me envolvendo. Aos poucos fui aprendendo sobre html, vi as guerras dos brownsers e por volta de 1998 eu já tinha um web-site. Graças ao Waybak Machine do Internet Archive ainda é possível ver uns resquícios de um blog que mantive entre 2001 e 2002, basta clicar aqui para conhecer. Eu estou tentado encontrar vestígios de outras coisas que fiz na internet antes disso.

Fiquei brincando com isso até 2002 e 2003, mas decidi tomar outros rumos na vida.

Em 2014, quando decidi retomar esses rumos criei esse site para juntar um pouco de tudo. Meu interesse pela internet, meus materiais escritos, músicas, vídeos e o que mais pudesse.

Fiz podcast, rádio web e mais um monte de coisa, até que em 2016 eu novamente dei uma limpa geral no site.

Ensaiei voltar em 2019, mas isso só está acontecendo mesmo em 2022.

Agora, qual a razão para o nome SOS Nave Mãe?

A verdade é que essa é uma expressão que eu uso já te muito tempo. Eu digo isso quando vejo que as coisas estão completamente absurdas, quando já parece que não há a menor perspectiva de solução, como um grito de socorro.

Como eu ainda procuro me comunicar com as pessoas, mantenho meu sinal de SOS ativo e, quem sabe um dia, consigo estabelecer contato com outros perdidos por aí.

Por falar nisso, se quiser entrar em contato mande um e-mail para luiz@sosnavemae.com.br